sábado, 25 de agosto de 2007

Eclipse total da lua! Terça dia 28/08


O eclipse acontecerá na madrugada do dia 28 de agosto de 2007, o segundo do ano visto aqui do Brasil.
Veja a tabela abaixo:

TABELA 1 - HORÁRIOS DAS OCORRÊNCIAS DAS DIVERSAS FASES

Número das fases pela classificação DANJON

1 Entrada da Lua na penumbra P1 28.08.2007 04h 52m 04h 53m
2 Entrada da Lua na sombra U1 28.08.2007 05h 51m 05h 51m
3 Início do eclipse total U2 28.08.2007 06h 52m 06h 52m
4 Meio do eclipse M 28.08.2007 07h 37m 07h 37m
5 Fim do eclipse total U3 28.08.2007 08h 23m 08h 22m
6 Saida da Lua da sombra U4 28.08.2007 09h 24m 09h 23m
7 Saida da Lua da penumbra P4 28.08.2007 10h 22m 10h 21m
8 LUA CHEIA LC 28.08.2007 07h 35m

TABELA 2 - OS PRÓXIMOS ECLIPSES DA LUA

Nº DATA * TIPO VISIBILIDADE NO BRASIL

01 2008.FEV.21 Total Visível em todo o território brasileiro.
02 2008.AGO.16 Parcial Somente as fases finais serão visíveis no Brasil.
03 2009.FEV.09 Penumbral Invisível no Brasil.
04 2009.JUL.07 Penumbral Invisível no Brasil.
05 2009.AGO.06 Penumbral Observável em todo o território brasileiro.
06 2009.DEZ.31 Parcial Invisível no Brasil.
07 2010.JUN.26 Parcial Invisível no Brasil.
08 2010.DEZ.21 Total As fases finais serão invisíveis no Brasil.
09 2011.JUN.15 Total Somente as fases finais serão visíveis no Brasil.
10 2011.DEZ.10 Total Invisível no Brasil.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O que são tornados!


Os tornados são os piores tipos de tempestade conhecido pelo homem. Eles acontecem quando uma coluna de ar que gira muito rápido se liga, ao mesmo tempo, a uma nuvem de chuva e ao solo. Os ventos que formam esta coluna podem soprar a mais de 500 km/h! Com ventos tão fortes assim, você já deve ter percebido que não é uma boa idéia ficar na rota de um tornado!

Os metereologistas dizem que tanto os tornados como os furacões são vórtices atmosféricos. Nome estranho, não é? Só que um vórtice atmosférico não é nada mais que um forte redemoinho de ar! Mas mesmo que estes dois fenômenos do clima sejam fortes redemoinhos de ar, tornados e furacões têm pouca coisa em comum.

O tamanho de um tornado fica em torno dos cem metros. Já um furacão pode medir mais de cem quilômetros. Enquanto os tornados se formam a partir de uma única nuvem de chuva, os furacões são feitos de dúzias delas. Tornados também podem ter vários vórtices, ao contrário dos furacões, que só têm um.

Além disso, tornados acontecem principalmente sobre a terra, ao passo que furacões só nascem sobre mares quentes – quando alcançam a terra, furacões perdem força, pois não encontra umidade, seu principal combustível. Apesar destas diferenças, furacões podem gerar tornados: isso costuma acontecer quando um furacão toca o solo em dia com tempo muito ruim.

Mesmo sendo possíveis em qualquer parte do planeta, tornados são mais comuns nas Montanhas Rochosas, nos Estados Unidos, durante os meses de primavera e verão. Maio de 2003, por exemplo, foi um mês recorde em número de tornados: foram registrados, ao todo, 546 tornados em território norte-americano.

Como se forma um tornado?

O Tornado ocorre quando uma corrente fria e uma corrente quente, se encontram fazendo assim com que a corrente quente entre em forma de funil para formar o Tornado. Quando tornados passam sobre uma vegetação ou sobre uma construção, arrancam pedaços que passam a carregar junto deles. O acúmulo de poeira, névoa e destroços é o que dá uma cor escura à coluna de ar que forma o fenômeno.

Embora possam se estender por até uma hora, a maioria dos tornados não vai além dos dez minutos de duração. Assim, apesar da grande velocidade de seus ventos, o raio de destruição de um tornado é bem menor que o de um furacão.

Classificação de um tornado

A força de um tornado é medida pela escala Fujita, que leva em conta os danos causados por ventos em estruturas e vegetações. Esta escala varia de zero a cinco. Cerca de 70% dos tornados registrados são considerados fracos, sendo classificados como tornados F0 ou F1 segundo a média de velocidade de seus ventos. Apenas 2% deles atingem o máximo de poder de destruição, sendo classificados como tornados F5, cujos ventos superam os 400 km/h! Assustador, não?!

Um tornado F0 tem ventos de até 117 km/h e é capaz de arrancar pequenas árvores, danificar chaminés e placas. Um tornado F1 tem ventos que variam de 118 km/h a 179 km/h, sendo capaz de causar danos a telhados e lançar carros para fora das estradas. Os ventos de um tornado F2 ficam entre 180 km/h e 251 km/h, causando grandes danos a telhados, virando carros e vagões de carga e ainda lançando objetos leves a pequenas distâncias.

Um tornado F3, que tem ventos entre 252 km/h e 330 km/h, pode arrancar árvores de grande porte, arrastar e arremessar carros. Com ventos entre 331 km/h e 416 km/h, um tornado F4 é capaz de danificar gravemente fundações de casas. Um tornado F5 destrói por completo casas e prédios, lança a mais de 100 metros de altura objetos pesados como carros e grandes pedaços de concreto, graças à força dos ventos que variam entre 417 km/h e 508 km/h.

Os tornados são ainda identificados pelo local e data em que ocorreram. Assim, Miami Lakes FL 29 OUT 2003, por exemplo, é o nome de um tornado que atingiu a cidade de Miami, no estado norte-americano da Flórida, em 29 de outubro de 2003. Missouri Valley/Corn Belt 24 MAI 2004 é um outro exemplo: este tornado atingiu uma região dos Estados Unidos conhecida como “Cinturão do Milho” (Corn Belt), que reúne os estados de Missouri, Nebraska, Kansas e Iowa, em 24 de maio de 2004.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A origem do Mercado Comum do Sul - Prof. Tiago Marinho


Tornou-se lugar comum considerar os anos 80 como sendo a década perdida para a economia latino-americana. Esgotou-se o processo de substituição das importações que esteve na raiz do desenvolvimento da economia da América Latina sem se poder vislumbrar com clareza a nova inserção internacional da região.

Indicadores sociais em acentuada queda contrastando com o contínuo crescimento demográfico, altas taxas inflacionárias, crise do estado que se mostra incapaz de continuar a investir em programas sociais e de infra estrutura, crescimento desmedido da dívida interna e externa tornando a América Latina exportadora de capitais, queda de 12% para 4% da participação da região no comércio internacional, são algumas das evidencias da crise da economia latino-americana.

A situação é ainda mais grave na medida que sua economia tem demonstrado competência na produção de bens que não se incluem no rol dos mais dinâmicos. Produtos com alto índice tecnológico não é prioridade na produção, o que torna o quadro ainda mais dramático quando comparado com o que ocorre no sudeste asiático.

Isto tudo favoreceu o resgate das idéias elaboradas pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) das Nações Unidas, na década de 50, onde se pregava a aproximação das economias latino-americanas para buscar maior eficiência e melhor utilização de seus recursos materiais, financeiros e econômicos. Neste contexto, os governos da Argentina e do Brasil decidem, pela primeira vez na história, por uma aproximação que marca a evolução política e econômica no Cone Sul.

Em 26 de março de 1991, foi assinado um acordo, que visava à constituição de um mercado comum entre a República Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, denominado de Tratado de Assunção.

Os princípios básicos desse acordo, dizem respeito à ampliação das atuais dimensões de seus mercado nacionais; à aceleração dos seus processos de estabilização econômica com justiça social; ao aproveitamento mais eficaz dos recursos disponíveis; ao desenvolvimento científico e tecnológico; à preservação do meio ambiente e à adequada inserção internacional.

Na sua essência, o Tratado de Assunção cuida do compromisso dos quatro países de formar uma zona de livre comércio fixando, de forma genérica e superficial, os parâmetros básicos para o objetivo final, previsto para 31 de dezembro de 1994: o MERCOSUL. Hoje o MERCOSUL tem mais dois membros, a Venezuela e a Bolívia.