terça-feira, 3 de março de 2015

Olimpíada Brasileira de Cartografia

1° Olimpíada Brasileira de Cartografia. Ótima oportunidade professores!
Para mais informações:
Uma olimpíada é um desafio, e desafios são incentivos para melhorar o rendimento escolar de estudantes que podem ser despertados para o estudo, neste caso, da representação espacial, da orientação e uso de mapas. A proposta da I Olimpíada Brasileira de Cartografia - OBRAC - tem abrangência nacional e está voltada para alunos do Ensino Médio, com idades entre 14 e 18 anos, das escolas da rede pública e privada. Dentre os objetivos do evento destaca-se: estimular, na escola, o interesse pelas Ciências, especialmente pela Cartografia; prover aos professores o conhecimento e ferramentas para o ensino dinâmico e participativo em áreas que abrangem o conteúdo cartográfico, como geografia e matemática; prover a socialização de professores e alunos através de atividades coletivas e fomentar a formação de recursos humanos para atuação na área de Cartografia e das geotecnologias.

 A olimpíada será executada em duas etapas: na primeira, cada escola participante deverá formar uma equipe de no máximo 4 alunos mais um professor responsável, que se inscreverão através do web site www.olimpiadadecartografia.uff.br. 

Na primeira etapa, serão elaboradas questões relacionadas a cartografia que estarão disponíveis aos inscritos no site, via plataforma Moodle. Na segunda etapa, cada equipe deverá realizar uma atividade proposta e enviar para a comissão de avaliação das olimpíadas que fará a avaliação dos trabalhos práticos recebidos (mapas digitais ou analógicos elaborados, instrumentos) e selecionará as três melhores equipes. Estas farão a etapa final na cidade do Rio de Janeiro, onde realizarão um conjunto de atividades práticas, inclusive com participação na corrida de orientação que ocorrerá durante a Conferência Internacional de Cartografia (agosto de 2015), sendo a equipe vencedora desta fase considerada a campeã da I Olimpíada Brasileira de Cartografia.

Organização



 Apoio
CHAMADA MCTI/CNPQ/SECIS/MEC/CAPES N° 43/2014
   

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O FIM DA EVOLUÇÃO HUMANA

A história evolutiva da espécie humana, com sua vasta galeria de antepassados, pode estar chegando ao fim.

 Artigo: Ian Tattersall

Para o paleoantropólogo britânico Ian Tattersall, a história evolutiva da espécie humana, com sua vasta galeria de antepassados, pode estar chegando ao fim. Por Giovanni Spataro

A evolução humana é hoje um dos principais temas dos debates científicos. Novas descobertas estão desafiando conhecimentos estabelecidos.

Considere, por exemplo, o hominídeo de Flores - um verdadeiro ponto de interrogação em nossa história evolutiva. Mas o mérito cabe também a cientistas como Ian Tattersall, autoridade no campo da paleoantropologia e entusiasmado divulgador da evolução e de tudo que gira em torno do tema. Prova disso é o que aconteceu no Teatro Palladium, em Roma. Depois de uma hora de entrevista para a Radio 3 Scienza, Tattersall conversou com os estudantes que assistiram ao programa. Rodeado por jovens cheios de perguntas, divertiu-se com tanta curiosidade e ímpeto e não economizou nas respostas. 


Scientific American: A paleoantropologia costuma ser considerada uma ciência estática, um campo de pesquisa em que é difícil fazer descobertas. Isso corresponde à situação atual?

Ian Tattersall: Jamais houve um período tão empolgante na paleontologia humana como o que vivemos hoje. Não só dispomos de mais fósseis do que antigamente como temos novas técnicas para analisar os dados.

Sciam: As fontes de informação são muito diversas, vão desde a genética até a anatomia. Como usar os dados disponíveis?

Tattersall: É justamente esse o desafio. Há estudos que fornecem vários tipos de informação, e o problema futuro será integrá-los. As hipóteses evolutivas baseadas em dados morfológicos não estão de acordo com as baseadas em dados genéticos, ainda que, em geral, as informações provenientes dos dois campos - a paleoantropologia física e a genética - tendam a se reforçar mutuamente.

Sciam: Com dados mais bem integrados, é possível que o número de antepassados humanos diminua? Particularmente a espécie dos hominídeos?

Tattersall: Não creio. A tendência geral é reconhecer não só mais espécies, mas também mais gêneros. Somos hoje a única espécie de hominídeos na Terra e projetamos essa situação para o passado. Mas com as diferentes técnicas e o número cada vez maior de fósseis disponíveis, descobrimos que existe - e existia no passado - uma grande diversidade. Em suma, a história da espécie humana é marcada pela luta contínua entre diversas espécies de hominídeos. Há muitas hipóteses a respeito de quantas espécies teriam existido. Minha opinião é de cerca de 20 nos últimos 6 milhões de anos. 

Sciam: O Homo floresiensis faz parte desse grupo? Ainda se debate se devemos ou não considerá-lo nosso antepassado.

Tattersall: Não creio que alguém defenda que o hominídeo de Flores deva ser catalogado entre nossos antepassados. Na gruta onde foi descoberto o crânio do primeiro H. floresiensis foi encontrado recentemente o maxilar de um segundo indivíduo da mesma espécie. Isso nos leva a pensar que se trata, provavelmente, de uma população local com alguma doença A única alternativa é considerar que o hominídeo de Flores seja o representante de uma espécie que não conhecíamos, mas não há razões convincentes para incluí-lo no gênero Homo. Mas se for, de fato, uma espécie de hominídeo, sua ligação conosco é extremamente remota. Nesse caso, o hominídeo de Flores representaria um dos descendentes dos primeiros hominídeos que emigraram da África, em vez de uma forma degenerada de Homo erectus, como se acreditou logo após sua descoberta. 

Sciam: Falemos do presente. As pesquisas em paleontologia são úteis para cientistas sociais e estudiosos que criticam outras abordagens da evolução social de nossa espécie? Refiro-me à sociobiologia, segundo a qual há uma relação direta entre genes e comportamento.

Tattersall: A sociobiologia é uma abordagem válida quando aplicada a sistemas como os insetos sociais, mas não funciona no caso de realidades muito complexas do ponto de vista cognitivo, como o Homo sapiens. Além disso, a sociobiologia implica uma visão dos processos evolutivos estreitamente ligada à seleção natural, e não creio que sua influência seja tão grande quanto a que lhe costumam atribuir. Se levarmos em conta uma característica por vez, por exemplo a expansão do volume do cérebro, então é possível pensar que a seleção tenha um papel no processo evolutivo. Mas os genomas são estruturas extremamente complexas, e a única coisa que a seleção natural pode fazer é determinar o êxito de um indivíduo, não o tamanho de seu cérebro.

Sciam: Nos últimos anos foram publicadas diversas pesquisas que evidenciam mutações recentes e seleção dos genes que compõem o DNA humano. Nossa espécie ainda está evoluindo?

Tattersall: Se considerarmos os genes isoladamente, a resposta é afirmativa: podemos registrar mudanças no patrimônio genético humano. Mas não creio que sejam mudanças importantes do ponto de vista evolutivo. Trata-se de flutuações que surgem ciclicamente em todas as espécies. Para ser verdadeiramente nova, uma mutação deve ocorrer em populações formadas por poucos indivíduos. Do ponto de vista genético, apenas as populações pequenas são suficientemente instáveis para originar alguma característica evolutiva nova. Hoje a população humana está muito interconectada, e é cada vez mais fácil os indivíduos se deslocarem. Estão ausentes as condições necessárias para o surgimento de mudanças significativas do ponto de vista evolutivo.

Sciam: Isso quer dizer que a globalização prejudica a evolução da espécie humana?

Tattersall: A globalização é um processo de modernização, mas certamente não encoraja a inovação evolutiva.

Sciam: E para outras espécies, é possível observar sua evolução e estudá-la com novos meios?

Tattersall: Teoricamente sim. Ao se tornar uma espécie cada vez mais difusa em todas as partes do planeta, o Homo sapiens está fragmentando o hábitat de outros seres vivos. Assim, está criando as condições para inovações evolutivas. Possivelmente presenciaremos a evolução de outras espécies no futuro. Se esses fenômenos vão ocorrer ou não em escala temporal que permita a observação

QUEM É
Ian Tattersall nasceu na Inglaterra em 1945 e cresceu na África oriental.
Estudou arqueologia e antropologia na Universidade de Cambridge e geologia e paleontologia de vertebrados na Universidade Yale, onde obteve, em 1971, o doutorado em geologia e geofísica.
Publicou mais de 200 artigos científicos e diversos livros de divulgação, entre eles Becoming human: evolution and human uniqueness (1999) e The human odyssey: four million years of human evolution (2001).
Coordena a Divisão de Antropologia do Museu Americano de História Natural de Nova York. 

Fonte: Scientific American Brasil

 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dia da Astronomia no Colégio Madre de Deus

Astrofotografia. A beleza dos astro nas lentes das nossas câmeras. Com o auxílio de um telescópio de modelo dobsoniano e uma câmera digital sansung 7.2 mega pixels S 730 registrei imagens da Lua e do Sol nos dias 24-09 e 25-09 de 2012. O evento intitulado de Dia da Astronomia aconteceu com os alunos do 5° ano do Colégio Madre de Deus localizado no bairro de Boa viagem Recife-PE. Fotos Prof. Tiago Marinho.










Créditos professor Tiago Marinho
Gostaria que em um País como o Brasil o pensamento estivesse no mesmo caminho.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Quem quer ser um Professor?

      Decadência, revolta, em muitos casos, vergonha, descontentamento, baixos salários, são alguns dos desafios que os Professores atualmente estão enfrentando isso sem falar em até casos de agressões. Onde vamos parar? Até quando a sociedade irá aceitar e os nossos governantes irão omitir a realidade da educação atual. Vivemos em modelos educacionais muito rígidos sem flexibilidade onde o Professor tem uma carga horária dupla em alguns casos tripla. É o trabalhador que não tem os direitos que deveriam. Levam trabalho para casa  perdem seus horários de lazer com a família para corrigir provas, trabalhos e programar aulas que na maioria das vezes são questionadas e pouquíssimas vezes são aplaudidas. 

      Onde a sociedade irá sem educação? Vejo um ótimo futuro distante para o professor, ou melhor dizendo, para os professores que resistirem a todos os problemas já conhecidos da licenciatura em nosso país. Irá faltar professor o os que ainda estiverem lecionando serão disputados com salários bem generosos, com propostas indecentes e tentadoras. Os professores têm que aprenderem o significado da palavra organização. É a classe mais desorganizada do país onde uma greve nacional, com elaboração de novas estratégias e programas trabalhista deverão ser colocados em mesa e fazer valer os nossos direitos.

      Invejo o corporativismo dos Engenheiros, Médicos, Advogados. São exemplos de classes que lutam "TODOS" junto ao sindicato para a melhoria de trabalho em suas áreas. A classe dos Professores não conseguem parar nem em uma cidade como Recife onde que recentemente teve uma greve e o que vimos foi um grupo de Professores reivindicando melhorias e 50 ou 60% dos Professores estavam trabalhando no mesmo dia. Cadê a união? 

      Cadê a força do sindicato para fazermos essa união? Uma comparação de direitos, faço com os comerciários, outra classe sofrida. Quem hoje trabalha no comércio com carteira assinada têm direitos como Plano de saúde, vale transporte, cartão alimentação, 1h de intervalo, hora extra. O Professor desses 5 itens ganha vale transporte, é o único direito. Creio que quando o professor trabalha em casa deve receber hora extra. Quando criticado a sua aula é porque não teve tempo de prepará-la melhor, nem hora de almoço o Professor tem, pois tem que sair correndo após ao término da aula de 12:00 para estar em outra escola de 13:00.

QUEM QUER SER UM PROFESSOR !   
        

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Falta D`água!!!!!!


Há alguns anos atrás nossos pais e avós tinham uma alimentação mais saudável. Na época atual em cada hora é lançado algum tipo de efluente no que temos de mais precioso neste planeta e sem ela não existiria a vida presente, A Água!!!

Hoje mais de 8 milhões de pessoas morrem todo ano por falta de água potável!

Acompanhe os números abaixo:

Tabaco: 1,2 bilhão de fumantes
Impacto: 8 milhões de motos todo ano, dos quais 82% nos países pobres.
Água: 8 milhões de mortos por ano, dos quais 50% crianças.

Morbidade: 1 milhão de pessoas.
Zona mais atingida: África
Principais patologias: diarréia, cólera, malária, tifo, verminoses, tracoma.

Carências alimentares: 1 bilhão de pessoas envolvidas; 6 milhões de mortos por ano, 80% crianças.
AIDS: 36 milhões de pessoas soropositivas, 95% nos países pobres (África do Leste e do Sul, Sudeste da Ásia);
3 milhões de mortos por ano.
Tuberculose: 1,7 bilhão de pessoas infectadas;
2 milhões de mortos por ano.

Doenças perinatais: 2 milhões de mortos por ano.

Conflitos Armados: 500 mil mortos por ano.

Dentro destas problemáticas mundiais, a água é a que causa mais mortes junto ao tabaco. Então pense comigo! O que nós estamos fazendo para nós mesmos? O que deixaremos para as próximas gerações, nossos filhos, netos...?

As águas dos rios estão cada vez mais poluídas, diminuindo não só a oferta de água, mais também, a oferta de alimentos. Já se perguntou porque o peixe anda excasso e caro? É aí onde está todo o problema. Pescadores sem trabalho e com isso falta alimento (peixe, crustáceos...).

Todos nós podemos ajudar!!!!!!!!! Economize água!
Bibliografia: Água: oito milhões de mortos por ano: um escândalo mundial/ Michel Candessus; tradução Maria Angela Villela. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Vida pode ter começado no espaço e chegado à Terra em cometas



Os resultados científicos de pelo menos duas sondas espaciais, recentemente enviadas para estudar cometas, reforçaram a idéia de que a vida pode ter começado no espaço, e não na Terra. Esta é a interpretação do professor Chandra Wickramasinghe e seus colegas da Universidade de Cardiff, Inglaterra.

Panspermia

A equipe do Dr. Wickramasinghe já é adepta antiga da panspermia, a teoria segundo a qual a vida se originou nos cometas e então se espalhou para planetas habitáveis ao longo da galáxia. Agora eles afirmam que as descobertas de duas sondas espaciais comprovaram sua teoria, revelando como os primeiros organismos podem ter se originado. Em 2005, a sonda espacial Deep Impact descobriu uma mistura de argila e partículas orgânicas no interior do cometa Tempel 1. Uma das teorias para a origem da vida propõe que partículas de argila tenham funcionado como catalisadoras, convertendo moléculas orgânicas simples em estruturas mais complexas.
Já a missão Stardust, que se aproximou do cometa Wild 2 em 2004, descobriu uma série de moléculas de hidrocarbonos complexos, que podem ser os blocos básicos a partir dos quais a vida se desenvolveu.

Incubadoras da vida

Os cientistas sugerem que elementos radioativos podem manter água em sua forma líquida no interior dos cometas por milhões de anos, tornando-os "incubadoras" ideais para a vida primitiva. Eles também ressaltam que os bilhões de cometas em nosso Sistema Solar e ao redor da galáxia contêm muito mais argila do que havia na Terra primitiva. Os pesquisadores calculam as chances de que a vida tenha começado na Terra, ao invés do interior de um cometa, em uma contra um trilhão de trilhão (1024). "As descobertas das missões aos cometas, que surpreenderam muitos, reforçaram os argumentos para a panspermia. Nós agora temos um mecanismo que explica como isso pode ter acontecido. Todos os elementos necessários - argila, moléculas orgânicas e água - estão lá. A maior escala de tempo e a massa muito maior dos cometas torna muito mais provável que a vida tenha começado no espaço do que na Terra," diz o Professor Wickramasinghe.


Bibliografia:
The Origin of Life in Comets
Chandra Wickramasinghe, Bill Napier, Janaki Wickramasinghe
International Journal of Astrobiology

Uma nova visão!

O curso de Geografia em agumas universidades estão tendo uma nova visão de estudo da geografia em sua graduação. De fato a reformulação em uma grade curricular em qualquer curso é precendível para sua reciclagem e aperfeiçoamento. Algumas diciplinas como introdução a astronomia, oceanografia, geografia do turismo, dão uma nova pespectiva para os alunos abrangendo mais os horizontes dos graduandos.

As universidades e faculdades que ainda não reformularam suas grades no curso de geografia estão sendo em partes negligentes, pois o professor de geogafia tando da 5°série quento do 1° ano lecionam dentro da disciplina de geografia conhecimentos de astronomia sem ao menos ter visto de fato na graduação, a partir disto pergunto, será uma aula de qualidade. Hoje o professor de geografia se quer sabe o verdadeiro significado das estrelas na Bandeira do Brasil. Diante destes fatos temos que repensar sobre o tema tão discutido por Milton Santos - Geografia: Uma Visão Holística.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Novo espetáculo no Céu!


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Quem olhar neste final (12/07 e 13/07) de semana para o lado oeste (aquele em que o Sol se põe) vai poder ver um belo show celestial, criado pela conjunção de diversos astros. O espetáculo vai de sexta a domingo e como dissemos, a entrada é franca.

Na sexta-feira o show será apresentado por Marte, Saturno e a estrela Regulus, da constelação de Leão. Visualmente, eles estarão muito próximos entre si, formando o que se chama de conjunção. Apesar de parecerem juntos, na realidade estarão bem longe um do outro. Marte estará a 317 milhões de quilômetros de distância, enquanto Saturno, bem distante, estará a 1.47 bilhões de quilômetros.

Se comparados à estrela Regulus, podemos dizer que todos estarão na esquina, já que a estrela está a 77.5 anos-luz de distância, algo como 670 trilhões de quilômetros. No entanto, para quem curte o espetáculo, todos estarão "ali", no grande palco celestial, ensaiando os movimentos para a grande estrela do final de semana: Selene, mais conhecida como Lua.

A apresentação de Selene (Deusa da Lua na Mitologia Grega) é o momento mais aguardado na apresentação, mas como todo grande astro, vai chegar um pouco atrasada e só vai se juntar ao trio no sábado e domingo. No sábado ainda estará um pouco abaixo dos companheiros, mesmo assim deverá proporcionar um belo visual aos que levarem suas máquinas fotográficas, mas será no domingo, a partir das 19h00 que a grande protagonista mostrará toda sua beleza, quando ao lado do trio Marte-Saturno-Regulus formará um dos mais belos quartetos celestiais do ano.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Você junto a Natureza











click na foto para ampliar.

Você que gosta de está em contato com a natureza não pode deixar de conhecer as belezas naturais de Nova Cruz.

Nova Cruz é distrito de Igarassu e fica apenas a 30km do recife.

A área está por responsabilidade do Centro de Pesquisa José Mario Bandeira Leitão e lá os visitantes podem fazer trilhas, gincanas educativas, passeios de canoa e catamarã, sem falar nos cursos oferecidos como por exemplo a oficina de orientação cartográfica que trabalha com a fabricação de bússola caseira e orientação por GPS.

Os responsáveis são professores jovens mais experiêntes que estão fazendo um trabalho belíssimo.

Contatos: email: jmbl_pe@ibest.com.br

terça-feira, 11 de setembro de 2007

GÊNESE, ESTRUTURA E DINÂMICA DA TERRA



A ciência que se dedica ao estudo da história da Terra e suas transformações é a Geologia, através dos estudos das rochas e dos fósseis. A idade da Terra é calculada em cerca de 4,5 bilhões de anos e, para sistematizar o estudo da sua evolução, dividiu a sua idade em eras, períodos, épocas, idades e fases.

Eras: Azóica, Arqueozóica, Proterozóica, Paleozóica, Mesozóica (Jurássico, Triássico e Cretáceo) e Cenozóica (Terciário e Quaternário).

Datação e classificação: para tempos geológicos remotos (isótopo de urânio de número atômico 238) e para tempos recentes (isótopo de carbono 14).

Origem: Nuvem de poeira cósmica em rotação – o planeta teria se formado pela agregação de poeira cósmica em rotação, aquecendo-se depois, por meio de violentas reações químicas.
O aumento da massa agregada e da gravidade catalisou impactos de corpos maiores. Essa mesma força gravitacional possibilitou a retenção de gases constituindo uma atmosfera primitiva.
O envoltório atmosférico primordial atuou como isolante térmico, criando o ambiente na qual se processou a fusão dos materiais terrestres. Os elementos mais densos e pesados, como o ferro e o níquel, migraram para o interior; os mais leves localizaram-se nas proximidades da superfície. Dessa forma, constituiu-se a estrutura interna do planeta, com a distinção entre o núcleo, manto e crosta (litosfera). O conhecimento dessa estrutura deve-se à propagação de ondas sísmicas geradas pelos terremotos. Tais ondas, medidas por sismógrafos, variam de velocidade ao longo do seu percurso até a superfície, o que prova que o planeta possui estrutura interna heterogênea, ou seja, as camadas internas possuem densidade e temperatura distintas.

Crosta / Litosfera: superior formada por SIAL e a inferior por SIMA; espessura varia de 5 a 70 km; é uma camada descontínua, formada por placas tectônicas que flutuam sobre o substrato magmático.

Manto: constituído por magma em estado líquido e pastoso (astenosfera). O movimento desse material forma células de convecção que, por meio de pressão, ocasionam o movimento da crosta dando origem aos terremotos e vulcanismos.

Núcleo: níquel e ferro em estado viscoso e sólido devido às elevadas temperaturas e pressões internas.
A partir do resfriamento superficial do magma, consolidaram-se as primeiras rochas, chamadas magmáticas ou ígneas dando origem a estrutura geológica denominado escudos cristalinos ou maciços antigos. Formou-se assim, a litosfera ou crosta terrestre. A liberação de gases decorrentes do resfriamento do planeta, originou a atmosfera, responsável pela ocorrência das primeiras chuvas e pela formação de lagos e mares nas áreas rebaixadas. Assim, iniciou-se o processo de intemperismo (decomposição das rochas) responsável pela formação dos solos e conseqüente início da erosão e da sedimentação. As partículas minerais que compõem os solos, transportados pela água, dirigiram-se, ao longo do tempo, para as depressões que foram preenchidas com esses sedimentos, constituindo as primeiras bacias sedimentares, e, com a sedimentação (compactação), as rochas sedimentares.
No decorrer desse processo, as elevações primitivas (pré-cambrianas) sofreram enorme desgaste pela ação dos agentes externos, sendo gradativamente rebaixadas. Hoje, apresentam altitudes modestas e formas arredondadas pela intensa erosão, constituindo as serras conhecidas no Brasil como serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, de Parima, Pacaraíma, Tumucumaque, etc. e, em outros países, os Montes Apalaches (EUA), os Alpes Escandinavos (Suécia e Noruega), os Montes Urais (Rússia), etc.
Já os dobramentos modernos são os grandes alinhamentos montanhosos que se formaram no contato entre as placas tectônicas em virtude do seu deslocamento a partir do período Terciário da era Cenozóica, como os Alpes, os Andes, o Himalaia, e as Rochosas.
Os escudos cristalinos ou maciços antigos apresentam disponibilidade de minerais metálicos (ferro, manganês, cobre), sendo por isso, bastante explorados economicamente. Nos dobramentos terciários podem haver qualquer tipo de minério. O carvão mineral e o petróleo são comumente encontrados nas bacias sedimentares.
ROCHAS

a) Magmáticas: formada pela emissão de lavas.
Extrusivas/Vulcânicas: se formaram na superfície por um rápido processo de resfriamento (basalto).
Intrusiva/plutônica: se formaram no interior da crosta por um lento processo de resfriamento (granito e diabásio).
b) Sedimentares: deposição de detritos de outras rochas e/ou acumulo de detritos orgânicos.
Detríticas: acumulação de fragmentos de outras rochas (arenito, argilito, varvito, folhelho).
Químicas: transformações de determinados materiais em contato com a água (cloreto de sódio → sal gema, estalactites e estalagmites).
Orgânicas: acumulação e soterramento de matéria orgânica (conchas, corais → calcário; vegetais → carvão mineral).
c) Metamórficas: transformação de outras rochas sob determinada condição de temperatura e pressão (granito → gnaisse; xisto → ardósia; calcário → mármore; arenito → quartzito).

OBS.: As rochas mais antigas são as magmáticas seguidas pelas metamórficas. Elas datam das eras Pré-Cambriana e Paleozóica. Já as rochas sedimentares são de formação mais recente: datam das eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Essas rochas formam um verdadeiro capeamento, ou seja, encobrem as rochas magmáticas e as metamórficas quando estas não estão afloradas à superfície da Terra.

DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS

A mais conhecida teoria a respeito da distribuição das massas continentais é a teoria da Deriva Continental de autoria de Alfred Wegener (1910). De acordo com essa teoria, todos os continentes hoje existentes, estavam reunidos inicialmente em uma única e gigantesca massa continental chamada Pangéia. A partir do período Jurássico (mais ou menos 180 a 200 milhões de anos atrás) a Pangéia começou a sofre um processo de divisão, originando os vários blocos continentais atuais.
Na primeira divisão, formaram-se dois supercontinentes: Laurásia (Norte) e Gondwana (Sul). Nas etapas seguintes, os dois supercontinentes sofreram novas separações, além das migrações dos blocos continentais, até que, nos últimos 65 milhões de anos (período Terciário), os continentes e oceanos adquiriram a configuração atual.

A recente teoria da Tectônica de Placas procura demonstrar que a crosta terrestre flutua sobre um substrato magmático em estado pastoso denominado astenosfera. De acordo com essa teoria, o deslocamento das placas provoca nos seus limites externos, deformações como dobramentos, falhamentos, terremotos e vulcanismos. Tal teoria usa de imagens de satélites, da idade das rochas dos fundos oceânicos que aumentam à medida que se distanciam das dorsais e dos fósseis da mesma espécie e idade encontrados em continentes distantes.

Na faixa de contato entre as placas a crosta é frágil, o que permite o escape do magma, originando os vulcões e, em função do atrito, a ocorrência de terremotos. Quando uma placa mergulha em direção ao manto é destruída. Com a pressão exercida pela placa que mergulhou, a outra dobra-se, enruga-se e soergue-se formando as grandes cadeias montanhosas do planeta denominadas dobramentos modernos. Por serem relativamente recentes, acham-se pouco desgastadas, apresentam elevada altitude e forte instabilidade tectônica.


ZONAS DE CONTATOS ENTRE AS PLACAS:

a) zona de divergência: zonas de afastamento entre as placa nas cordilheiras meso-oceânicas.
b) zona de subducção: entre uma placa continental e uma placa oceânica.
c) zona de abducção ou colisão: entre duas placas continentais.


AGENTES DO RELEVO

a) Internos ou endógenos: agentes criadores do relevo atuando do interior em direção à superfície podendo ocorrer de forma lenta e prolongada ou com violência e rapidez (vulcanismo, abalos sísmicos, tectonismo/diastrofismo/distorções que podem exercer pressões verticais (epirogênese) ou pressões horizontais (orogênese)).
b) Externos ou exógenos: agentes modeladores do relevo atuando na superfície da Terra de forma lenta, contínua e permanente (ação das águas, do vento, do homem e dos animais → intemperismo físico, químico e biológico).


ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO BRASILEIRO

O embasamento cristalino brasileiro formou-se na era pré-cambriana a partir do resfriamento do magma que deu origem aos dobramentos ancestrais que passaram a constituir o Escudo das Guianas, as serras do planalto Atlântico e do planalto Meridional. Esses escudos afloram em cerca de 36% do território, sendo que 32% são de formações arqueozóicas e 4% de proterozóica (jazidas minerais metálicos).
As bacias sedimentares antigas (Meio Norte, Paraná, São Francisco) começaram a se formar no final do pré-cambriano. Durante o período devoniano, essas bacias foram amplamente recobertos pela transgressão marinha, voltando a emergir no final desse período quando houve a regressão marinha.
A Bacia do Paraná foi atingida parcialmente por uma glaciação no final da Paleozóica contribuindo para a formação das jazidas de carvão mineral do RS e SC. Essa bacia sofreu intensa modificação com os derrames vulcânicos dos períodos Jurássico e Cretáceo (Mesozóica) resultando na consolidação do basalto e diabásio, que com o intemperismo ao longo do tempo deu origem à terra roxa.
As bacias sedimentares consideradas recentes (Costeiras, Pantanal e Amazônica) começaram a se formar no final da era Mesozóica pelo acúmulo de sedimentos provenientes de outras regiões.
Relevo Brasileiro: resultado do processo de intemperismo (físico, químico e biológico), da sedimentação das bacias e da ausência de movimentos tectônicos (0 até 200 m = 41%; 200 até 900m = 56%; 900 até 1200m = 2,5%; + 1200m = 0,5%).


CLASSIFICAÇÃO.a) Aroldo de Azevedo – publicado no final dos anos 40 a sua classificação utilizou como critério das formas de relevo o nível altimétrico, ou seja, as superfícies aplainadas acima de 200 m foram consideradas planaltos e as superfícies aplainadas inferiores a 200 m, planícies. Os 04 planaltos (das Guianas, Atlântico, Meridional e Central) e as 04 planícies (Costeira, Amazônica, Pantanal e Pampas) geralmente encaixavam/coincidiam com a estrutura geológica do território.
b) Aziz Ab’Saber – elaborada nos anos 60, manteve grande parte da proposta da classificação anterior embora tenha utilizado como critério das formas de relevo o processo de erosão/sedimentação: Planaltos (das Guianas, do Maranhão-Piauí, Nordestino, Serras e Planaltos do Leste Sudeste, Central, Meridional e Uruguaio-riograndense); Planícies e Terras baixas (Costeira, Amazônica e do Pantanal).
c) Jurandyr Ross – classificação publicada em 1995 com base nos dados obtidos pelo Projeto Radam-Brasil do Ministério das Minas e Energia. Essa nova classificação levou em consideração a origem e evolução geológica das diversas áreas, o processo de erosão/sedimentação que ocorrem nos tempos atuais, a atuação dos climas e o nível altimétrico do lugar. Com isso, o relevo brasileiro é formado por 11 planaltos e 11 depressões (que corresponde a 95% do território nacional) e 06 planícies (que corresponde a 5%).
- Planalto: superfície mais ou menos plana com altitude superiores a 300 m onde processo de erosão e superior que a sedimentação.
- Depressão: superfícies mais planas situadas entre 100 e 500 m circundadas por áreas mais elevadas apresentando inclinação suave onde predomina a erosão.
- Planícies: superfícies extremamente planas onde o processo de sedimentação é superior à erosão.

BIBLIOGRAFIA:GARCIA. H. C. & GARAVELLO. T. M. Geografia do Brasil I. Apostila Anglo Vestibulares. Editora Anglo. P. 13 a 18. 2ª ed. 2002.
ADAS. M. Panorama Geográfico do Brasil: Contradições, impasses e desafios socioespaciais. Editora Moderna. P. 322 a 339.
LUCCI. E. A. GEOGRAFIA – O Homem no espaço global. Editora Saraiva. 4ª ed. P. 320 a 336. 1999.
COELHO. M. A. & TERRA. L. Geografia Geral: O espaço natural e socioeconômico. Editora Moderna. 4ª ed. P. 68 a 103. 2001.