quarta-feira, 23 de julho de 2008

Vida pode ter começado no espaço e chegado à Terra em cometas



Os resultados científicos de pelo menos duas sondas espaciais, recentemente enviadas para estudar cometas, reforçaram a idéia de que a vida pode ter começado no espaço, e não na Terra. Esta é a interpretação do professor Chandra Wickramasinghe e seus colegas da Universidade de Cardiff, Inglaterra.

Panspermia

A equipe do Dr. Wickramasinghe já é adepta antiga da panspermia, a teoria segundo a qual a vida se originou nos cometas e então se espalhou para planetas habitáveis ao longo da galáxia. Agora eles afirmam que as descobertas de duas sondas espaciais comprovaram sua teoria, revelando como os primeiros organismos podem ter se originado. Em 2005, a sonda espacial Deep Impact descobriu uma mistura de argila e partículas orgânicas no interior do cometa Tempel 1. Uma das teorias para a origem da vida propõe que partículas de argila tenham funcionado como catalisadoras, convertendo moléculas orgânicas simples em estruturas mais complexas.
Já a missão Stardust, que se aproximou do cometa Wild 2 em 2004, descobriu uma série de moléculas de hidrocarbonos complexos, que podem ser os blocos básicos a partir dos quais a vida se desenvolveu.

Incubadoras da vida

Os cientistas sugerem que elementos radioativos podem manter água em sua forma líquida no interior dos cometas por milhões de anos, tornando-os "incubadoras" ideais para a vida primitiva. Eles também ressaltam que os bilhões de cometas em nosso Sistema Solar e ao redor da galáxia contêm muito mais argila do que havia na Terra primitiva. Os pesquisadores calculam as chances de que a vida tenha começado na Terra, ao invés do interior de um cometa, em uma contra um trilhão de trilhão (1024). "As descobertas das missões aos cometas, que surpreenderam muitos, reforçaram os argumentos para a panspermia. Nós agora temos um mecanismo que explica como isso pode ter acontecido. Todos os elementos necessários - argila, moléculas orgânicas e água - estão lá. A maior escala de tempo e a massa muito maior dos cometas torna muito mais provável que a vida tenha começado no espaço do que na Terra," diz o Professor Wickramasinghe.


Bibliografia:
The Origin of Life in Comets
Chandra Wickramasinghe, Bill Napier, Janaki Wickramasinghe
International Journal of Astrobiology

Uma nova visão!

O curso de Geografia em agumas universidades estão tendo uma nova visão de estudo da geografia em sua graduação. De fato a reformulação em uma grade curricular em qualquer curso é precendível para sua reciclagem e aperfeiçoamento. Algumas diciplinas como introdução a astronomia, oceanografia, geografia do turismo, dão uma nova pespectiva para os alunos abrangendo mais os horizontes dos graduandos.

As universidades e faculdades que ainda não reformularam suas grades no curso de geografia estão sendo em partes negligentes, pois o professor de geogafia tando da 5°série quento do 1° ano lecionam dentro da disciplina de geografia conhecimentos de astronomia sem ao menos ter visto de fato na graduação, a partir disto pergunto, será uma aula de qualidade. Hoje o professor de geografia se quer sabe o verdadeiro significado das estrelas na Bandeira do Brasil. Diante destes fatos temos que repensar sobre o tema tão discutido por Milton Santos - Geografia: Uma Visão Holística.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Novo espetáculo no Céu!


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Quem olhar neste final (12/07 e 13/07) de semana para o lado oeste (aquele em que o Sol se põe) vai poder ver um belo show celestial, criado pela conjunção de diversos astros. O espetáculo vai de sexta a domingo e como dissemos, a entrada é franca.

Na sexta-feira o show será apresentado por Marte, Saturno e a estrela Regulus, da constelação de Leão. Visualmente, eles estarão muito próximos entre si, formando o que se chama de conjunção. Apesar de parecerem juntos, na realidade estarão bem longe um do outro. Marte estará a 317 milhões de quilômetros de distância, enquanto Saturno, bem distante, estará a 1.47 bilhões de quilômetros.

Se comparados à estrela Regulus, podemos dizer que todos estarão na esquina, já que a estrela está a 77.5 anos-luz de distância, algo como 670 trilhões de quilômetros. No entanto, para quem curte o espetáculo, todos estarão "ali", no grande palco celestial, ensaiando os movimentos para a grande estrela do final de semana: Selene, mais conhecida como Lua.

A apresentação de Selene (Deusa da Lua na Mitologia Grega) é o momento mais aguardado na apresentação, mas como todo grande astro, vai chegar um pouco atrasada e só vai se juntar ao trio no sábado e domingo. No sábado ainda estará um pouco abaixo dos companheiros, mesmo assim deverá proporcionar um belo visual aos que levarem suas máquinas fotográficas, mas será no domingo, a partir das 19h00 que a grande protagonista mostrará toda sua beleza, quando ao lado do trio Marte-Saturno-Regulus formará um dos mais belos quartetos celestiais do ano.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Você junto a Natureza











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Você que gosta de está em contato com a natureza não pode deixar de conhecer as belezas naturais de Nova Cruz.

Nova Cruz é distrito de Igarassu e fica apenas a 30km do recife.

A área está por responsabilidade do Centro de Pesquisa José Mario Bandeira Leitão e lá os visitantes podem fazer trilhas, gincanas educativas, passeios de canoa e catamarã, sem falar nos cursos oferecidos como por exemplo a oficina de orientação cartográfica que trabalha com a fabricação de bússola caseira e orientação por GPS.

Os responsáveis são professores jovens mais experiêntes que estão fazendo um trabalho belíssimo.

Contatos: email: jmbl_pe@ibest.com.br

terça-feira, 11 de setembro de 2007

GÊNESE, ESTRUTURA E DINÂMICA DA TERRA



A ciência que se dedica ao estudo da história da Terra e suas transformações é a Geologia, através dos estudos das rochas e dos fósseis. A idade da Terra é calculada em cerca de 4,5 bilhões de anos e, para sistematizar o estudo da sua evolução, dividiu a sua idade em eras, períodos, épocas, idades e fases.

Eras: Azóica, Arqueozóica, Proterozóica, Paleozóica, Mesozóica (Jurássico, Triássico e Cretáceo) e Cenozóica (Terciário e Quaternário).

Datação e classificação: para tempos geológicos remotos (isótopo de urânio de número atômico 238) e para tempos recentes (isótopo de carbono 14).

Origem: Nuvem de poeira cósmica em rotação – o planeta teria se formado pela agregação de poeira cósmica em rotação, aquecendo-se depois, por meio de violentas reações químicas.
O aumento da massa agregada e da gravidade catalisou impactos de corpos maiores. Essa mesma força gravitacional possibilitou a retenção de gases constituindo uma atmosfera primitiva.
O envoltório atmosférico primordial atuou como isolante térmico, criando o ambiente na qual se processou a fusão dos materiais terrestres. Os elementos mais densos e pesados, como o ferro e o níquel, migraram para o interior; os mais leves localizaram-se nas proximidades da superfície. Dessa forma, constituiu-se a estrutura interna do planeta, com a distinção entre o núcleo, manto e crosta (litosfera). O conhecimento dessa estrutura deve-se à propagação de ondas sísmicas geradas pelos terremotos. Tais ondas, medidas por sismógrafos, variam de velocidade ao longo do seu percurso até a superfície, o que prova que o planeta possui estrutura interna heterogênea, ou seja, as camadas internas possuem densidade e temperatura distintas.

Crosta / Litosfera: superior formada por SIAL e a inferior por SIMA; espessura varia de 5 a 70 km; é uma camada descontínua, formada por placas tectônicas que flutuam sobre o substrato magmático.

Manto: constituído por magma em estado líquido e pastoso (astenosfera). O movimento desse material forma células de convecção que, por meio de pressão, ocasionam o movimento da crosta dando origem aos terremotos e vulcanismos.

Núcleo: níquel e ferro em estado viscoso e sólido devido às elevadas temperaturas e pressões internas.
A partir do resfriamento superficial do magma, consolidaram-se as primeiras rochas, chamadas magmáticas ou ígneas dando origem a estrutura geológica denominado escudos cristalinos ou maciços antigos. Formou-se assim, a litosfera ou crosta terrestre. A liberação de gases decorrentes do resfriamento do planeta, originou a atmosfera, responsável pela ocorrência das primeiras chuvas e pela formação de lagos e mares nas áreas rebaixadas. Assim, iniciou-se o processo de intemperismo (decomposição das rochas) responsável pela formação dos solos e conseqüente início da erosão e da sedimentação. As partículas minerais que compõem os solos, transportados pela água, dirigiram-se, ao longo do tempo, para as depressões que foram preenchidas com esses sedimentos, constituindo as primeiras bacias sedimentares, e, com a sedimentação (compactação), as rochas sedimentares.
No decorrer desse processo, as elevações primitivas (pré-cambrianas) sofreram enorme desgaste pela ação dos agentes externos, sendo gradativamente rebaixadas. Hoje, apresentam altitudes modestas e formas arredondadas pela intensa erosão, constituindo as serras conhecidas no Brasil como serras do Mar, da Mantiqueira, do Espinhaço, de Parima, Pacaraíma, Tumucumaque, etc. e, em outros países, os Montes Apalaches (EUA), os Alpes Escandinavos (Suécia e Noruega), os Montes Urais (Rússia), etc.
Já os dobramentos modernos são os grandes alinhamentos montanhosos que se formaram no contato entre as placas tectônicas em virtude do seu deslocamento a partir do período Terciário da era Cenozóica, como os Alpes, os Andes, o Himalaia, e as Rochosas.
Os escudos cristalinos ou maciços antigos apresentam disponibilidade de minerais metálicos (ferro, manganês, cobre), sendo por isso, bastante explorados economicamente. Nos dobramentos terciários podem haver qualquer tipo de minério. O carvão mineral e o petróleo são comumente encontrados nas bacias sedimentares.
ROCHAS

a) Magmáticas: formada pela emissão de lavas.
Extrusivas/Vulcânicas: se formaram na superfície por um rápido processo de resfriamento (basalto).
Intrusiva/plutônica: se formaram no interior da crosta por um lento processo de resfriamento (granito e diabásio).
b) Sedimentares: deposição de detritos de outras rochas e/ou acumulo de detritos orgânicos.
Detríticas: acumulação de fragmentos de outras rochas (arenito, argilito, varvito, folhelho).
Químicas: transformações de determinados materiais em contato com a água (cloreto de sódio → sal gema, estalactites e estalagmites).
Orgânicas: acumulação e soterramento de matéria orgânica (conchas, corais → calcário; vegetais → carvão mineral).
c) Metamórficas: transformação de outras rochas sob determinada condição de temperatura e pressão (granito → gnaisse; xisto → ardósia; calcário → mármore; arenito → quartzito).

OBS.: As rochas mais antigas são as magmáticas seguidas pelas metamórficas. Elas datam das eras Pré-Cambriana e Paleozóica. Já as rochas sedimentares são de formação mais recente: datam das eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica. Essas rochas formam um verdadeiro capeamento, ou seja, encobrem as rochas magmáticas e as metamórficas quando estas não estão afloradas à superfície da Terra.

DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS

A mais conhecida teoria a respeito da distribuição das massas continentais é a teoria da Deriva Continental de autoria de Alfred Wegener (1910). De acordo com essa teoria, todos os continentes hoje existentes, estavam reunidos inicialmente em uma única e gigantesca massa continental chamada Pangéia. A partir do período Jurássico (mais ou menos 180 a 200 milhões de anos atrás) a Pangéia começou a sofre um processo de divisão, originando os vários blocos continentais atuais.
Na primeira divisão, formaram-se dois supercontinentes: Laurásia (Norte) e Gondwana (Sul). Nas etapas seguintes, os dois supercontinentes sofreram novas separações, além das migrações dos blocos continentais, até que, nos últimos 65 milhões de anos (período Terciário), os continentes e oceanos adquiriram a configuração atual.

A recente teoria da Tectônica de Placas procura demonstrar que a crosta terrestre flutua sobre um substrato magmático em estado pastoso denominado astenosfera. De acordo com essa teoria, o deslocamento das placas provoca nos seus limites externos, deformações como dobramentos, falhamentos, terremotos e vulcanismos. Tal teoria usa de imagens de satélites, da idade das rochas dos fundos oceânicos que aumentam à medida que se distanciam das dorsais e dos fósseis da mesma espécie e idade encontrados em continentes distantes.

Na faixa de contato entre as placas a crosta é frágil, o que permite o escape do magma, originando os vulcões e, em função do atrito, a ocorrência de terremotos. Quando uma placa mergulha em direção ao manto é destruída. Com a pressão exercida pela placa que mergulhou, a outra dobra-se, enruga-se e soergue-se formando as grandes cadeias montanhosas do planeta denominadas dobramentos modernos. Por serem relativamente recentes, acham-se pouco desgastadas, apresentam elevada altitude e forte instabilidade tectônica.


ZONAS DE CONTATOS ENTRE AS PLACAS:

a) zona de divergência: zonas de afastamento entre as placa nas cordilheiras meso-oceânicas.
b) zona de subducção: entre uma placa continental e uma placa oceânica.
c) zona de abducção ou colisão: entre duas placas continentais.


AGENTES DO RELEVO

a) Internos ou endógenos: agentes criadores do relevo atuando do interior em direção à superfície podendo ocorrer de forma lenta e prolongada ou com violência e rapidez (vulcanismo, abalos sísmicos, tectonismo/diastrofismo/distorções que podem exercer pressões verticais (epirogênese) ou pressões horizontais (orogênese)).
b) Externos ou exógenos: agentes modeladores do relevo atuando na superfície da Terra de forma lenta, contínua e permanente (ação das águas, do vento, do homem e dos animais → intemperismo físico, químico e biológico).


ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO BRASILEIRO

O embasamento cristalino brasileiro formou-se na era pré-cambriana a partir do resfriamento do magma que deu origem aos dobramentos ancestrais que passaram a constituir o Escudo das Guianas, as serras do planalto Atlântico e do planalto Meridional. Esses escudos afloram em cerca de 36% do território, sendo que 32% são de formações arqueozóicas e 4% de proterozóica (jazidas minerais metálicos).
As bacias sedimentares antigas (Meio Norte, Paraná, São Francisco) começaram a se formar no final do pré-cambriano. Durante o período devoniano, essas bacias foram amplamente recobertos pela transgressão marinha, voltando a emergir no final desse período quando houve a regressão marinha.
A Bacia do Paraná foi atingida parcialmente por uma glaciação no final da Paleozóica contribuindo para a formação das jazidas de carvão mineral do RS e SC. Essa bacia sofreu intensa modificação com os derrames vulcânicos dos períodos Jurássico e Cretáceo (Mesozóica) resultando na consolidação do basalto e diabásio, que com o intemperismo ao longo do tempo deu origem à terra roxa.
As bacias sedimentares consideradas recentes (Costeiras, Pantanal e Amazônica) começaram a se formar no final da era Mesozóica pelo acúmulo de sedimentos provenientes de outras regiões.
Relevo Brasileiro: resultado do processo de intemperismo (físico, químico e biológico), da sedimentação das bacias e da ausência de movimentos tectônicos (0 até 200 m = 41%; 200 até 900m = 56%; 900 até 1200m = 2,5%; + 1200m = 0,5%).


CLASSIFICAÇÃO.a) Aroldo de Azevedo – publicado no final dos anos 40 a sua classificação utilizou como critério das formas de relevo o nível altimétrico, ou seja, as superfícies aplainadas acima de 200 m foram consideradas planaltos e as superfícies aplainadas inferiores a 200 m, planícies. Os 04 planaltos (das Guianas, Atlântico, Meridional e Central) e as 04 planícies (Costeira, Amazônica, Pantanal e Pampas) geralmente encaixavam/coincidiam com a estrutura geológica do território.
b) Aziz Ab’Saber – elaborada nos anos 60, manteve grande parte da proposta da classificação anterior embora tenha utilizado como critério das formas de relevo o processo de erosão/sedimentação: Planaltos (das Guianas, do Maranhão-Piauí, Nordestino, Serras e Planaltos do Leste Sudeste, Central, Meridional e Uruguaio-riograndense); Planícies e Terras baixas (Costeira, Amazônica e do Pantanal).
c) Jurandyr Ross – classificação publicada em 1995 com base nos dados obtidos pelo Projeto Radam-Brasil do Ministério das Minas e Energia. Essa nova classificação levou em consideração a origem e evolução geológica das diversas áreas, o processo de erosão/sedimentação que ocorrem nos tempos atuais, a atuação dos climas e o nível altimétrico do lugar. Com isso, o relevo brasileiro é formado por 11 planaltos e 11 depressões (que corresponde a 95% do território nacional) e 06 planícies (que corresponde a 5%).
- Planalto: superfície mais ou menos plana com altitude superiores a 300 m onde processo de erosão e superior que a sedimentação.
- Depressão: superfícies mais planas situadas entre 100 e 500 m circundadas por áreas mais elevadas apresentando inclinação suave onde predomina a erosão.
- Planícies: superfícies extremamente planas onde o processo de sedimentação é superior à erosão.

BIBLIOGRAFIA:GARCIA. H. C. & GARAVELLO. T. M. Geografia do Brasil I. Apostila Anglo Vestibulares. Editora Anglo. P. 13 a 18. 2ª ed. 2002.
ADAS. M. Panorama Geográfico do Brasil: Contradições, impasses e desafios socioespaciais. Editora Moderna. P. 322 a 339.
LUCCI. E. A. GEOGRAFIA – O Homem no espaço global. Editora Saraiva. 4ª ed. P. 320 a 336. 1999.
COELHO. M. A. & TERRA. L. Geografia Geral: O espaço natural e socioeconômico. Editora Moderna. 4ª ed. P. 68 a 103. 2001.

sábado, 25 de agosto de 2007

Eclipse total da lua! Terça dia 28/08


O eclipse acontecerá na madrugada do dia 28 de agosto de 2007, o segundo do ano visto aqui do Brasil.
Veja a tabela abaixo:

TABELA 1 - HORÁRIOS DAS OCORRÊNCIAS DAS DIVERSAS FASES

Número das fases pela classificação DANJON

1 Entrada da Lua na penumbra P1 28.08.2007 04h 52m 04h 53m
2 Entrada da Lua na sombra U1 28.08.2007 05h 51m 05h 51m
3 Início do eclipse total U2 28.08.2007 06h 52m 06h 52m
4 Meio do eclipse M 28.08.2007 07h 37m 07h 37m
5 Fim do eclipse total U3 28.08.2007 08h 23m 08h 22m
6 Saida da Lua da sombra U4 28.08.2007 09h 24m 09h 23m
7 Saida da Lua da penumbra P4 28.08.2007 10h 22m 10h 21m
8 LUA CHEIA LC 28.08.2007 07h 35m

TABELA 2 - OS PRÓXIMOS ECLIPSES DA LUA

Nº DATA * TIPO VISIBILIDADE NO BRASIL

01 2008.FEV.21 Total Visível em todo o território brasileiro.
02 2008.AGO.16 Parcial Somente as fases finais serão visíveis no Brasil.
03 2009.FEV.09 Penumbral Invisível no Brasil.
04 2009.JUL.07 Penumbral Invisível no Brasil.
05 2009.AGO.06 Penumbral Observável em todo o território brasileiro.
06 2009.DEZ.31 Parcial Invisível no Brasil.
07 2010.JUN.26 Parcial Invisível no Brasil.
08 2010.DEZ.21 Total As fases finais serão invisíveis no Brasil.
09 2011.JUN.15 Total Somente as fases finais serão visíveis no Brasil.
10 2011.DEZ.10 Total Invisível no Brasil.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

O que são tornados!


Os tornados são os piores tipos de tempestade conhecido pelo homem. Eles acontecem quando uma coluna de ar que gira muito rápido se liga, ao mesmo tempo, a uma nuvem de chuva e ao solo. Os ventos que formam esta coluna podem soprar a mais de 500 km/h! Com ventos tão fortes assim, você já deve ter percebido que não é uma boa idéia ficar na rota de um tornado!

Os metereologistas dizem que tanto os tornados como os furacões são vórtices atmosféricos. Nome estranho, não é? Só que um vórtice atmosférico não é nada mais que um forte redemoinho de ar! Mas mesmo que estes dois fenômenos do clima sejam fortes redemoinhos de ar, tornados e furacões têm pouca coisa em comum.

O tamanho de um tornado fica em torno dos cem metros. Já um furacão pode medir mais de cem quilômetros. Enquanto os tornados se formam a partir de uma única nuvem de chuva, os furacões são feitos de dúzias delas. Tornados também podem ter vários vórtices, ao contrário dos furacões, que só têm um.

Além disso, tornados acontecem principalmente sobre a terra, ao passo que furacões só nascem sobre mares quentes – quando alcançam a terra, furacões perdem força, pois não encontra umidade, seu principal combustível. Apesar destas diferenças, furacões podem gerar tornados: isso costuma acontecer quando um furacão toca o solo em dia com tempo muito ruim.

Mesmo sendo possíveis em qualquer parte do planeta, tornados são mais comuns nas Montanhas Rochosas, nos Estados Unidos, durante os meses de primavera e verão. Maio de 2003, por exemplo, foi um mês recorde em número de tornados: foram registrados, ao todo, 546 tornados em território norte-americano.

Como se forma um tornado?

O Tornado ocorre quando uma corrente fria e uma corrente quente, se encontram fazendo assim com que a corrente quente entre em forma de funil para formar o Tornado. Quando tornados passam sobre uma vegetação ou sobre uma construção, arrancam pedaços que passam a carregar junto deles. O acúmulo de poeira, névoa e destroços é o que dá uma cor escura à coluna de ar que forma o fenômeno.

Embora possam se estender por até uma hora, a maioria dos tornados não vai além dos dez minutos de duração. Assim, apesar da grande velocidade de seus ventos, o raio de destruição de um tornado é bem menor que o de um furacão.

Classificação de um tornado

A força de um tornado é medida pela escala Fujita, que leva em conta os danos causados por ventos em estruturas e vegetações. Esta escala varia de zero a cinco. Cerca de 70% dos tornados registrados são considerados fracos, sendo classificados como tornados F0 ou F1 segundo a média de velocidade de seus ventos. Apenas 2% deles atingem o máximo de poder de destruição, sendo classificados como tornados F5, cujos ventos superam os 400 km/h! Assustador, não?!

Um tornado F0 tem ventos de até 117 km/h e é capaz de arrancar pequenas árvores, danificar chaminés e placas. Um tornado F1 tem ventos que variam de 118 km/h a 179 km/h, sendo capaz de causar danos a telhados e lançar carros para fora das estradas. Os ventos de um tornado F2 ficam entre 180 km/h e 251 km/h, causando grandes danos a telhados, virando carros e vagões de carga e ainda lançando objetos leves a pequenas distâncias.

Um tornado F3, que tem ventos entre 252 km/h e 330 km/h, pode arrancar árvores de grande porte, arrastar e arremessar carros. Com ventos entre 331 km/h e 416 km/h, um tornado F4 é capaz de danificar gravemente fundações de casas. Um tornado F5 destrói por completo casas e prédios, lança a mais de 100 metros de altura objetos pesados como carros e grandes pedaços de concreto, graças à força dos ventos que variam entre 417 km/h e 508 km/h.

Os tornados são ainda identificados pelo local e data em que ocorreram. Assim, Miami Lakes FL 29 OUT 2003, por exemplo, é o nome de um tornado que atingiu a cidade de Miami, no estado norte-americano da Flórida, em 29 de outubro de 2003. Missouri Valley/Corn Belt 24 MAI 2004 é um outro exemplo: este tornado atingiu uma região dos Estados Unidos conhecida como “Cinturão do Milho” (Corn Belt), que reúne os estados de Missouri, Nebraska, Kansas e Iowa, em 24 de maio de 2004.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A origem do Mercado Comum do Sul - Prof. Tiago Marinho


Tornou-se lugar comum considerar os anos 80 como sendo a década perdida para a economia latino-americana. Esgotou-se o processo de substituição das importações que esteve na raiz do desenvolvimento da economia da América Latina sem se poder vislumbrar com clareza a nova inserção internacional da região.

Indicadores sociais em acentuada queda contrastando com o contínuo crescimento demográfico, altas taxas inflacionárias, crise do estado que se mostra incapaz de continuar a investir em programas sociais e de infra estrutura, crescimento desmedido da dívida interna e externa tornando a América Latina exportadora de capitais, queda de 12% para 4% da participação da região no comércio internacional, são algumas das evidencias da crise da economia latino-americana.

A situação é ainda mais grave na medida que sua economia tem demonstrado competência na produção de bens que não se incluem no rol dos mais dinâmicos. Produtos com alto índice tecnológico não é prioridade na produção, o que torna o quadro ainda mais dramático quando comparado com o que ocorre no sudeste asiático.

Isto tudo favoreceu o resgate das idéias elaboradas pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) das Nações Unidas, na década de 50, onde se pregava a aproximação das economias latino-americanas para buscar maior eficiência e melhor utilização de seus recursos materiais, financeiros e econômicos. Neste contexto, os governos da Argentina e do Brasil decidem, pela primeira vez na história, por uma aproximação que marca a evolução política e econômica no Cone Sul.

Em 26 de março de 1991, foi assinado um acordo, que visava à constituição de um mercado comum entre a República Federativa do Brasil, a República Argentina, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai, denominado de Tratado de Assunção.

Os princípios básicos desse acordo, dizem respeito à ampliação das atuais dimensões de seus mercado nacionais; à aceleração dos seus processos de estabilização econômica com justiça social; ao aproveitamento mais eficaz dos recursos disponíveis; ao desenvolvimento científico e tecnológico; à preservação do meio ambiente e à adequada inserção internacional.

Na sua essência, o Tratado de Assunção cuida do compromisso dos quatro países de formar uma zona de livre comércio fixando, de forma genérica e superficial, os parâmetros básicos para o objetivo final, previsto para 31 de dezembro de 1994: o MERCOSUL. Hoje o MERCOSUL tem mais dois membros, a Venezuela e a Bolívia.