Chuva
de meteoros é um fenômeno astronômico caracterizado pela ocorrência
de vários meteoros vindos de uma única região do céu. Essas chuvas ocorrem
no momento em que a Terra, durante seu movimento de translação, cruza áreas do
espaço repletas de materiais sólidos que se desprenderam de cometas devido à
sua aproximação com o Sol.
A que
acontecerá hoje é a chuva de meteoros líridas. O radiante dessa chuva de meteoros fica
na Constelação da Lira (daí o nome "Líridas"), que fica na região Norte do Céu,
e pode apresentar até 18 meteoros por hora.
"Aqui no Brasil, quanto mais ao norte estiver o observador, mais meteoros
terá chance de ver”, explica o astrônomo Marcelo Zurita, diretor técnico da Rede Brasileira de
Observação de Meteoros. “Pessoas em Roraima ou Amapá, em condições ideais
poderão observar até 15,3 meteoros por hora. Em Brasília, serão até 11,6, no
Estado de São Paulo, 9,9 e para os moradores do extremo Sul do Rio Grande do
Sul, apenas 7,2 meteoros por hora", completa. No Nordeste a média
deve ficar 14 meteoros por hora.O pico da chuva de meteoros acontece entre as 22:50 (21/04) e às 4:00 (22/04). Para observar, basta olhar na direção da constelação de Lira, que estará nesse horário para a direção Norte.
A estrutura
da Terra é
sustentada em quatro ambientes: camada sólida, atmosfera, biosfera e
hidrosfera. A camada mais sólida do Planeta é dividida em crosta, manto, núcleo
externo e núcleo interno. A estrutura interna da Terra é constituída por
três camadas: crosta terrestre - camada superficial sólida que envolve a Terra.
Tem, em média, de 30 a 40 km de espessura, mas pode ser bem mais fina ou chegar
a até 70km. Possui duas partes: forma de relevo e estruturas geológicas.
The Earth's structure is sustained in four environments: solid layer, atmosphere, biosphere and hydrosphere. The most solid layer on the planet is divided into crust, mantle, outer core and inner core. The Earth's internal structure consists of three layers: Earth's crust - a solid surface layer that surrounds the Earth. It is, on average, 30 to 40 km thick, but it can be much thinner or reach up to 70 km. It has two parts: relief form and geological structures.
Sigam o canal do Prof. Tiago Marinho e ajudem na divulgação científica com qualidade.
Follow Prof. Tiago Marinho and help with quality scientific dissemination.
Considerado
o sucessor do Hubble, o Telescópio Espacial James Webb foi
projetado em 1996, com custo estimado de quase US$ 9 bilhões — de acordo com a
NASA, o valor total chegará a quase US$ 10 bilhões após os atrasos . Os
astrônomos afirmam que o telescópio será cem vezes vezes mais
sensível que o Hubble. O Telescópio Espacial James Webb (às
vezes chamado JWST ou Webb) é um observatório infravermelho em
órbita que complementará e estenderá as descobertas do Telescópio Espacial
Hubble , com maior cobertura do comprimento de onda e maior
sensibilidade.
A
missão primária do JWST será a de examinar a radiação infravermelha resultante
da grande explosão (Big Bang) e realizar observações sobre a
infância do Universo para entendermos como galáxias e planetas se formaram. Os
comprimentos de onda mais longos permitem que Webb
pareça muito mais próximo do início dos tempos e procure a formação não
observada das primeiras galáxias , além de olhar dentro das nuvens de poeira
onde estrelas e sistemas planetários estão se formando atualmente.
Esse
telescópio ambicioso é um projeto internacional, além da NASA, também é
administrado pela ESA (Agência Espacial Européia) e a
Agência Espacial Canadense. O Webb será lançado com o foguete europeu
do projeto Ariane 5. As agências estão confiantes que ele resolverá mistérios
do Sistema Solar e poderá enxergar mundos distantes ao redor de outras
estrelas, e até mesmo sondar as origens do universo - e o nosso lugar nele. De
acordo com a NASA, o Webb vai "mudar a forma como
pensamos sobre o céu noturno e nosso lugar no cosmos".
Mas
o que é a radiação infravermelha?
A
radiação infravermelha (IV) é uma radiação não ionizante na porção invisível do
espectro eletromagnético que está adjacente aos comprimentos de ondas longos,
ou final vermelho do espectro da luz visível, ou seja, a lente do telescópio
vai observar o que o olho não consegue captar.
Figura 2: Escala de comprimento de onda - UFMG
Outros
objetivos:
- Substituir o hubble - Estudar o universo para saber a origem de
algumas galáxias - Observar a via láctea e o massivo buraco
negro localizado no centro - Observar objetos distantes como exoplanetas para
tentar encontrar vida
ESPECIFICAÇÕES SOBRE O TELESCÓPIO
JAMES WEBB
Figura 3 - James Edwin Webb
(1906-1992), administrador da NASA, especialmente durante os anos das missões
Apolo (foto/NASA).
O
nome do telescópio foi em homenagem ao James Edwin Webb
(1906-1992), administrador da NASA, especialmente durante os anos das missões
Apollo. Ao
contrário do Hubble, um telescópio óptico, o Webb será
um telescópio infravermelho. A cobertura em comprimento de onda é de 0,7–28 μm. A
faixa de 0,7–5 μm é denominada de infravermelho
próximo —
está próximo ao visível. A faixa de 5–28 μm é o infravermelho
médio. O Webb terá
instrumentos nestas duas faixas, imageadores e
espectrômetros.
Figura 4: Telescópios James Webb.
A blindagem foi projetada para dissipar o calor gerado pela iluminação solar de maneira bastante eficiente e segura. Ela é composta de cinco camadas, ou placas, feitas de alumínio. O calor que não é dissipado na primeira placa vai para a segunda placa, onde parte é dissipada, e assim sucessivamente até a quinta placa. Cada placa da blindagem terá o tamanho aproximado de uma quadra de tênis! A propósito, a massa total do WST é de 6.330 kg! Só o espelho tem 705 kg. Segundo a NASA, Webb é 100 vezes mais sensível do que o Telescópio Hubble e tem 6,5 metros de diâmetro. Enquanto o Hubble está a apenas 600 quilômetros da Terra, a nova máquina espacial ficará a 1,5 milhão de quilômetros de distância.
Figura 5: Ilustração do Telescópios Espacial James Webb e Hubble.
O seu
espelho é segmentado, constituído de 18 segmentos hexagonais feitos do metal
berílio, cobertos por uma fina camada de ouro. O berílio tem a vantagem sobre o
vidro de sofrer muito menor deformação devido às enormes variações de
temperatura que ocorreram na missão. O espelho do Hubble possui 2,4 m enquanto
que o espelho do Webb tem 6,5 m de diâmetro. A área do
espelho do Webb é,
portanto, (6,5/2,4)2=7,3.
Isto significa que ele terá a capacidade de coletar uma quantidade de fótons
7,3 vezes maior do que o Hubble, ou seja, poderá “ver”, proporcionalmente, mais
profundamente em distância no cosmos!
Figura 6: Dimensão dos
espelhos (Hubble vs James Webb).
O
lado virado para o Sol atingirá quase 100 graus centigrados! É nesta parte onde
serão colocados os painéis solares para a geração de energia elétrica, a antena
para comunicação, o computador e o sistema de navegação. O lado frio do Webb,
protegido pela blindagem solar, estará a 40 Kelvin! Ou seja, -233 graus
Celsius. E é aí onde a parte científica da missão acontece. Aí estão os
espelhos — o primário e o secundário —, os detectores de infravermelho e as
rodas de filtros. O Webb ficará a uma distância de 1,5 milhões de km da Terra enquanto o Hubble está apenas a 570 km.
Figura 7: Distância do Telescópio James Webb da Terra
O telecópio James Webb
poderá revolucionar a astronomia ao observar e buscar sinais de vida na
atmosfera de exoplanetas
relativamente próximos do planeta terrestre. O instrumento também poderá
estudar a formação das primeiras estrelas e galáxias, desvendando os mistérios
do início do universo.
Vídeo da NASA sobre o Telescópio Espacial James Webb
Uma pergunta ainda permanece e divide opniões. Qual é a origem do homem? A patrir daí temos duas teorias: Criacionista e a Evolucionista. O que pode ser dito, de maneira geral, é que todas essas disciplinas (paleontologia, arqueologia, teoriaevolucionista, história etc.) lidam com evidências empíricas escassas (isto é, fósseis, instrumentos rudimentares de madeira, ossos, pedras e metais) sobre as quais desenvolvem os seus métodos e extraem as suas hipóteses.
CRIACIONISMO
Assim como o evolucionismo, o criacionismo é uma teoria que tenta explicar a origem da vida e a evolução do homem. No entanto, é importante ressaltar que a teoria criacionista segue uma linha de pensamento distinta da teoria evolucionista. O criacionismo se baseia na fé da criação divina, como narrado na Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis na qual Deus criou todas as coisas, inclusive o homem. Lembrando que diversas culturas possuem sua versão própria do criacionismo, como é o caso da mitologia grega, da mitologia chinesa, cristianismo entre outras.
Figura 2. A criação de Adão. Cena representa episódio do Livro do Gênesis, onde Deus origina o homem. (Foto: Michelangelo/Reprodução)
EVOLUCIONISMO
O evolucionismo se baseia em pesquisas cientificas, que surgiram com o experimento científico de Oparin-Haldane. Eles acreditavam que os gases existentes teriam formado as primeiras moléculas orgânicas e mais tarde os primeiros seres vivos. A experiência de Staley Miller acabou defendendo essa teoria, já que ele construiu um equipamento que imitava as condições da Terra naquela época e obteve a presença de aminoácidos no líquido formado. Charles Darwin, com sua publicação “A origem das espécies” (1859), afirmava que o homem era resultado de uma longa evolução que começou com os hominídeos até o homo sapiens, o que corresponde as nossas características atuais.
A teoria da
evolução das espécies de Charles Darwin. Junto à teoria da
evolução, muitos cientistas ao longo de décadas de pesquisas começaram a
estabelecer as características do padrão evolutivo do ser humano, desde os
primeiros hominídeos até o Homo sapiens.
Entre as características observadas, destacam-se: o bipedalismo,
a capacidade de manipulação de objetos como as mãos (em virtude
do polegar opositor) e a grande massa encefálica.
Segundo o físico brasileiro Marcelo Gleiser, o criacionismo não é uma teoria. Professor em Dartmouth College há 28 anos, o físico Marcelo Gleiser é hoje um dos principais proponentes da visão que ciência, filosofia e espiritualidade são expressões complementares que a humanidade precisa para abraçar o mistério e explorar o desconhecido. Existe
uma ideia de que você tem que ensinar a teoria da evolução e o criacionismo da
mesma forma: como duas teorias de como a vida evoluiu na terra. Mas isso é uma
grande besteira, porque o criacionismo não é uma ciência e não é uma teoria.
O
criacionismo é uma ideia que diz o seguinte: nossa vida é tão complexa, que em
milhões de anos de evolução não teria sido possível ela se tornar tão complexa,
então foi Deus que fez. O criacionismo é isso e ponto final. Você pode tornar
esse argumento um pouco mais sofisticado ou não, mas a essência do argumento é
essa. O
criacionismo é uma besteira, porque nós sabemos que a teoria da evolução
funciona. Todo dia nós vemos a teoria da evolução acontecendo na prática.
Este
é um mistério que começou há quase cinco bilhões de anos: como nosso planeta
tem se transformado desde a sua forma inicial, e por quê? Novas pistas indicam
que a resposta está dentro de cada um de nós. Desde um caso de soluços até a
sensação de déjà-vu,
as
características particulares que temos dentro do nosso corpo têm sua origem nas
transformações contínuas da Terra ao longo de milhões e até bilhões de anos.
Estaria, então, dentro de nós a chave para o impacto dos asteroides, a extinção
das espécies, e o movimento dos continentes? Se assim for, isto pode revelar a
história épica do planeta Terra – e a nossa também.
documentário history
CRIACIONISMO X EVOLUCIONISMO
Quanto
à questão da evolução, há uma série de argumentos que diferenciam criacionistas
e evolucionistas.
De
acordo com a teoria criacionista:
-Deus criou o homem e os demais seres vivos já na forma atual há menos de 10
mil anos;
-Os fósseis (inclusive de dinossauros) são animais que não conseguiram embarcar
na Arca de Noé a tempo de salvarem-se do dilúvio; -Deus teria criado todos os seres vivos seguindo um propósito e uma
intenção; -O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus e, portanto, não descende de
primatas; -Não há como comprovar a hipótese evolutiva em laboratório e, portanto, ela não
é científica; -Desde Darwin, vários aspectos de sua teoria já foram revistos, o que prova sua
inconsistência; -A Segunda Lei da Termodinâmica demonstra
que os sistemas tendem naturalmente à entropia (desorganização); -A perfeição dos seres vivos comprova a existência de um Criador
inteligente; -Mesmo admitindo a evolução, ela só poderia ser de origem divina por caminhar
sempre no sentido da maior complexidade e do aperfeiçoamento
biológico; -A origem da vida ainda não é explicada de modo satisfatório pelos
evolucionistas.
Já
para a teoria evolucionista:
-O homem e os demais seres vivos são resultado de uma lenta e gradual
transformação que remonta há milhões de anos; -Os fósseis e sua datação remota confirmam que a extinção de espécies também
faz parte do processo evolutivo; -As transformações evolutivas são resultado de mutações genéticas aleatórias
expostas à seleção natural pelo ambiente; -O homem não é descendente dos primatas atuais, mas tem uma relação de
parentesco. Ambos descendem de um ancestral comum já extinto; -Seres vivos com ciclo de vida mais curto comprovam a evolução por seleção e
adaptação, como no caso de populações de bactérias resistentes a determinados
antibióticos; -Apenas detalhes científicos que ainda não estavam claros no tempo em que
Darwin viveu, como os avanços na área da Genética e da Biologia Molecular,
foram revistos. No essencial, a teoria é válida há 145 anos; -A Segunda Lei da Termodinâmica não se aplica a sistemas abertos, como os seres
vivos;
-Os seres vivos são complexos, mas longe de serem perfeitos. O apêndice humano
é um exemplo de estrutura residual sem função; -A evolução não caminha sempre para a maior complexidade. Insetos atuais são
mais simples que seus ancestrais já extintos. Nem sempre a evolução significa
melhoria, apenas maior adaptação ao meio ambiente; -Aspectos fundamentais envolvendo a origem da vida ainda precisam ser mais bem
esclarecidos, mas o método científico e não-dogmático é o caminho mais adequado
para atingir esses objetivos.
Entre
o aparecimento dos primeiros hominídeos e o aparecimento do Homo
sapiens, há
o espaço de sete milhões de anos. Nesse intervalo de tempo, houve dois
segmentos (ou gêneros) principais de hominídeos, o Australopithecos e
o Homo, como
segue na lista a seguir, que está em ordem cronológica de aparecimento:
Australopithecusanamensi
Australopithecusafarensis
Australopithecusaethiopicus
Australopithecusboisei
Australopithecus
robustos
Australopithecusafricanus
Homo
rudolfensis
Homo
habilis
Homo
ergaster
Homo
erectus
Homo
neanderthalesis
Homo
heidelbergensis
Homo
sapiens
Um
dos fósseis de hominídeos mais completos já encontrados é o de “Lucy”, uma
representante dos Australopithecusafarensisencontrada
em 1974, na Etiópia, no deserto de Afar. Esse fóssil possui cerca de 3,2 milhões
de anos.
DISPERSÃO
DO HOMEM PELO PLANETA
Comparada à evolução da vida sobre a terra, a evolução humana é um evento muito recente. Os vertebrados já evoluem há 500 milhões de anos, tendo passado por grandes extinções e transições climáticas catastróficas. Ainda que se considere toda a evolução dos mamíferos desde o Triássico, há cerca de 250 milhões de anos, existimos há pouco tempo. Os primatas estão entre as últimas famílias a aparecerem na sequência evolutiva, datando do início do Paleoceno, há cerca de 65 milhões de anos (Martin, 2005). Naquele período, a expansão dos bosques subtropicais e tropicais favoreceu adaptações arborícolas, e o surgimento deste e outros taxa.
Nos
dias atuais, a população está distribuída, ainda que de forma desigual, pelos
seis continentes.
Contudo, estudos arqueológicos e análise de DNA humano apontam que nosso mais
antigo ancestral surgiu na África. Com base em escavações e estudos
arqueológicos realizados no continente africano, cientistas e pesquisadores
afirmaram que, após uma longa evolução, esse ancestral pode ter dado origem
ao Homo
sapiens sapiens, denominação
científica do homem moderno. Nossos ancestrais passaram a migrar da África e a
povoar os demais continentes há mais de 130 mil anos.
Há
cerca de 150.000 anos começou uma nova diáspora africana: a dos hominídeos
anatomicamente modernos. Essa dispersão dos homens modernos foi mais rápida do
que a dos arcaicos. Embora não tenhamos dados demográficos para os arcaicos, a
amplitude geográfica/quantidade de sítios arqueológicos existentes, para poucas
dezenas de milhares de anos, confirma que a expansão populacional moderna foi
demograficamente avassaladora, mudando o cenário demográfico da espécie.
Principalmente a partir de 30.000 anos atrás, quando grandes extensões de
terras na Europa e na Ásia já estavam livres do gelo, a multiplicação de sítios
dos chamados Homens de Cro-Magnon mostra uma cultura sofisticada, que incluía
expressões de arte parietal como a Levantina. Suas cavernas pintadas estão em
sítios conhecidos como Altamira, na Espanha, e Lascaux, na França.
Da
Europa e da Ásia, os homens modernos alcançaram os outros continentes, ainda
que em período mais recente. Portanto, apenas o H. sapiens dispersou-se como
espécie pandêmica, por todo o mundo. Pelas evidências arqueológicas atuais, a
travessia das maiores barreiras geográficas, como os oceanos, teria acontecido
apenas nos últimos 60.000 anos. Antes do final do último grande período glacial
e do domínio europeu pelos Cro-Magnon, outros homens modernos, dotados de
recursos tecnológicos que já incluíam a navegação, chegavam a lugares como a
Austrália, e pouco mais tarde à América.
Dominando tecnologias cada vez mais
sofisticadas, o homem tornou-se capaz de explorar e manejar plantas e animais,
armazenar bens, construir abrigos adequados a diferentes climas, bem como de
confeccionar ferramentas e instrumentos que ampliaram enormemente sua
capacidade adaptativa. Dotados de organização social cada vez mais complexa, e
de linguagem elaborada, dominaram diversos ambientes, forrageando, caçando e
pescando. Exploraram diversas possibilidades econômicas e ocuparam várias
terras, limitados apenas pela própria capacidade de obter alimentos naturais (Bocquet-Appel
& Najji,
2006).
A CHEGADA DO HOMEM AS AMÉRICAS
Estes
grupos humanos teriam vindo da Ásia e entrado na América através do Estreito de
Bering congelado, que continha aproximadamente 100 quilômetros de largura. Na
década de 1930 foram descobertos artefatos de pedra perto da cidade de
Clóvis, no estado do Novo México, nos Estados Unidos, evidências as
quais eram de ocupação humana no continente de 12 mil anos atrás. Essas eram as
mais antigas encontradas até então. A
“Cultura Clóvis” era formada por povos caçadores que produziam ferramentas em
pedras, com uma técnica complexa e possuíam traços físicos semelhantes aos das
populações asiáticas.
Desta
forma, podemos constatar três teorias acerca da chegada do homem na América:
Teoria
Clóvis;
Teoria
da chegada pelo mar;
Teoria
das diversas ondas migratórias para a América.
Teoria
Clóvis
Descobertas
realizadas no Novo México levaram a elaboração da Teoria de Clóvis, a qual
sustenta a ideia de que o homem teria chegado a América entre 15 mil e 12 mil
anos atrás, vindo da Ásia através do Estreito de Bering, que se encontrava
congelado devido as baixas temperaturas. Posteriormente,
o homem teria se irradiado por toda América do Norte e Central, até atingir a
América do Sul por volta de 11 mil anos atrás.
Teoria da chegada
pelo mar
A
partir do ano de 1970, novas descobertas arqueológicas em outras regiões da
América, como em Monte Verve no Chile, Aguazuque e Tequendama na Colômbia, Taima-taima na
Venezuela e Lagoa Santa em Minas Gerais, no Brasil, indicam ocupações
anteriores a cultura de Clóvis, que chegavam até 14.500 anos atrás. Os
artefatos encontrados em pedra indicam o uso de técnicas mais simples,
mostrando ocupações mais antigas do que as da Teoria de Clóvis. A
análise dos restos humanos desses sítios revela características físicas mais
parecidas com populações da Oceania e da África. Com base nessa nova descoberta
foi elaborada uma nova teoria: a de que o homem teria chegado a
América pelo mar, vindo da Oceania e de Ilhas do Oceano Pacífico.
Teoria das diversas
ondas migratórias para a América
A
terceira teoria é fortemente defendida pelo antropólogo e arqueólogo brasileiro
Walter Neves, que defende que houve diversas ondas migratórias para a América,
ocorridas em datas diferenciadas e compostas por grupos oriundos tanto da Ásia
através do Estreito de Bering, quanto da Oceania.
Outras interpretações sobre a origem do
homem na América:
Atualmente,
já se reconhece sítios arqueológicos com datações confirmadas entre 15 mil e 25
mil anos atrás, como, por exemplo:
Sítios de Santa Eliana no Mato Grosso com
25 mil anos;
Sítios na Pensilvânia nos EUA com 17 mil
anos;
Sitio em Old Crow no Canadá com 25 mil anos.
A
polêmica de Niéde Guidon
Segundo
os estudos da arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, os vestígios encontrados nesses sítios,
como, por exemplo, acúmulo de carvões, conjunto de pedras queimadas, pinturas
rupestres, entre outros, datam de pelo menos 48 mil anos, representando
então os vestígios mais antigos da presença humana na América. Segundo
NiédeGuidon, a
ocupação do Brasil e da América do Sul ocorreu por volta de 50 mil anos atrás.
REFERÊNCIAS
BOCQUET-APPEL,
J-P. & NAJJI, S. Testing the hypothesis of a worldwide Neolithic demographic transition. Corroboration for
American cemeteries. Current Anthropology,
47(2): 341-365, 2006.
MARTIN, F. D. El Largo Viaje:
arqueología de los orígenes humanos y las primeras migraciones. Barcelona:
Ediciones Bellaterra, 2005.
MASSEY, D. et al. Worlds
in Motion:
understanding international migration at the end of the millenium.
Clarendon, Press Oxford, 1993.
Curva de nível é
o nome usado para designar uma linha imaginária que agrupa dois pontos que
possuem a mesma altitude. Por meio dela são confeccionados os mapas
topográficos, pois a partir da observação o técnico pode interpretar suas
informações através de uma visão tridimensional do relevo. É chamada de
"curva" pois normalmente a linha que resulta do estudo das altitudes
de um terreno são em geral manifestadas por curvas.
São associadas a valores de altitude em
metros (m). Portanto, a curva de nível serve para identificar e unir todos
os pontos de igual altitude de um certo lugar. Esta pode ser interpretada
como uma batata, se a cortarmos em camadas, depois gradualmente desenharmos
cada "camada" da batata em uma folha de papel, poderemos interpretar
o desenho como uma planta de altitudes de um lugar.
São propriedades das curvas de nível:
Todos os pontos situados sobre uma curva tem a mesma ou altitude;
Duas curvas de nível não podem se tocar ou se cruzar - caso isso ocorra, será resultado de um efeito visual, uma vez que na verdade uma curva passa por baixo da outra, e deve ser representada com uma linha tracejada ou pontilhada;
Uma curva de nível sempre tem um fim, seja fechando-se em si mesma, dentro ou fora dos limites do papel;
Uma curva de nível não pode bifurcar-se;
Terrenos planos apresentam curvas de nível mais espaçadas; em terrenos acidentados as curvas de nível encontram-se mais próximas uma das outras.
A representação de um terreno mediante o emprego das curvas de nível, deve ser um reflexo fiel do próprio terreno.
Assista o vídeo com o Prof. Tiago Marinho sobre as Curvas de Nível
O Colégio Santa Maria localizado na zona sul de Recife-PE e com a sua mais nova unidade na Reserva do Paiva, realizou um campeonato inédito, um campeonato de foguetes de combustão sólida. O foguete possui motor a combustão que pode chegar a 300 metros de altura. Alunos de várias idades, do 5° ano do fundamental 1 ao Ensino Médio participaram do campeonato.
Mas essa é apenas uma das novidades. Em 21 de julho de 2018, 30 alunos embarcam para um intercâmbio para a NASA. Isso mesmo NASA!!!
Os alunos do Colégio Santa Maria realizarão diversos cursos nas áreas de robótica, foguetes, química, engenharia de materiais e treinamentos para astronautas.
A
parceria foi montada com a empresa My
Intercâmbio localizada no bairro de Boa Viagem no endereço: Condomínio
Empresarial Sermotec -
Rua Ernesto de Paula Santos - Boa Viagem, Recife - PE, 51021-330.
Para
mais informações sobre esse intercâmbio falo com a My
no telefone: +55 81 3077-4302.
As
escolas e grupos de estudantes podem se inscrever neste maravilhoso intercâmbio
que acontece nos meses de férias para alunos do mundo todo.
Quem observou a Lua do dia 31/01/2018 pode ver um fenômeno raro. Nesse dia aconteceu três fenômenos simultâneos, a lua azul (2° lua cheia do mesmo mês), a superlua (Perigeu Lunar), a Lua estava 14% maior e 30% mais brilhante e o Eclipse Lunar mas esse não foi visível do Brasil, apenas no estremo oeste dos Estados Unidos foi possível observar.
A famosa "Lua de Sangue" ocorre quando, durante o eclipse, a Lua continua à vista e ganha uma tonalidade avermelhada por conta de um efeito da atmosfera terrestre. A Nasa, agência espacial norte-americana, afirmou que passamos por uma "trilogia de superluas": em 3 de dezembro de 2017 e no dia 1º de janeiro de 2018 também foi possível presenciar nosso satélite de maneira maior e mais brilhante.
Superlua - Foto: Prof. Tiago Marinho
Recife - Janeiro 2018
Em 2018 teremos alguns fenômenos astronômicos. Alguns eventos excelentes para observar são as chuvas de meteoros. A primeira, conhecida como Liridas, deve ocorrer entre 16 e 25 de abril, com auge previsto para o dia 22. Ainda assim, os destaques são as Perseidas, que devem acontecer entre 17 de julho e 24 de agosto, e as Geminidas, que vão de 4 a 17 de dezembro.
Na primeira, espera-se uma taxa de até 150 meteoros observados por hora, considerando que o radiante (local aparente de origem dos meteoros) encontra-se exatamente no ponto mais alto do céu. Já na segunda, essa taxa é de 120 meteoros.
Fique ligado no Geografia Holística e receba informações de vários eventos astronômicos de 2018.
O campeonato de foguetes é destinados a alunos com idade mínima de 9 anos. Os foguetes são produzidos com materiais reciclado como isopor, madeira, papelão com motos de combustão sólida. Esse motor tem autonomia de voo que vai de 40 m a 500 m. Estou realizando campeonatos pequenos para a abertura do campeonato nacional em 2017. As escolas fora de Recife que tiverem interesse em obter os kits para montar competições só é enviar um e-mail para tiagomarinho45@gmail.com
O campeonato é uma parceria entre o projeto GeoMinds Free Education (www.geominds.wix.com/freeeducation) e Bandeirante (Tecnologia Aeroespacial para a Educação).
A reportagem de hoje é em relação a vida dentro e fora da Terra. Você acredita em vida alienígena? E se eu disser que existe um alienígena entre nós? Quem acredita? A partir de agora você vai entender que a vida é muito mais antiga do que o nosso Planeta Terra.
Em publicação anterior, comentei sobre a teoria da panspermia, que explica que a vida na Terra veio através de cometas que se chocaram com a Terra no período que já possuía água em estado líquido proporcionando então as primeiras formas de vida.
Hoje essa teoria já é bem aceita pela comunidade científica. Os meteoritos ao penetrarem nos oceanos, aos se dissolverem, liberaram sais minerais, carbono e uma molécula bem primitiva, que foram os aminoácidos. Tais substâncias uniram-se com outras liberadas pelas chaminés vulcânicas no fundo do oceano. A água já não era tão simples e se transformava em uma sopa rica de substâncias proporcionando as primeiras formas de vida.
Mas a pergunta é existe algum animal que possua uma característica que nenhum outro possua aqui na Terra? Essa resposta iremos encontrar em uma animal muito pequeno e imperceptível aos nossos olhos. Estou falando do TARDÍGRADO.
Esse é o extraterrestre que você deve procurar. Não existe nenhum animal com as suas características nem DNA. Esse animal está sozinho na linha do tempo da origem da vida na Terra. Não sabemos em que momento ele chegou no nosso Planeta, mas, uma certeza de que ele não é da Terra e é a forma de vida mais forte e resistente que já conhecemos.
Tardígrado
Onde podemos encontrar um Tardígrado?
O Tardígrado vive em ambientes úmidos. Podemos encontrá-los em lugares com musgo, como uma floresta, próximo a um lago ou até mesmo no seu jardim. Ele possui comprimento de 0,05 mm a 1,5 mm de comprimento (dependendo da espécie).
Com relação a sua resistência é o animal mais forte do Planeta Terra. Ele suporta:
Temperaturas que variam de -273°C a 150°C;
Pressão de 6 mil atmosferas;
Radiação de 5.000 Gy (1.000 vezes mais que um ser humano pode suportar);
120 anos sem água;
Sobrevive no vácuo, frio e radiação do espaço sideral;
As mais nocivas substâncias;
A álcool fervente;
6 vezes a pressão do oceano mais profundo.
Tardígrados são eutélicos, com todos os tardígrados adultos tendo o mesmo número de células. Algumas espécies têm até cerca de 40000 células nos adultos, enquanto outras têm bem menos. O genoma dos tardígrados varia em tamanho, indo de aproximadamente 75 a 800 pares de megabases de DNA. O genoma de uma espécie de tardígrado, Hypsibius dujardini, está sendo sequenciado no Broad Institute.Hypsibius dujardini tem um genoma compacto e um tempo de geração de duas semanas e pode ser cultivado indefinidamente e criopreservado.
Em setembro de 2007, tardígrados foram levados até a órbita terrestre baixa na missão FOTON-M3 e foram expostos por 10 dias ao vácuo do espaço. Após serem reidratados na Terra, mais de 68% dos espécimes protegidos da radiação UV de alta-energia sobreviveram e muitos destes produziram embriões saudáveis, e alguns sobreviveram à exposição plena à radiação solar. Em maio de 2011, tardígrados foram enviados ao espaço junto a outros extremófilos na missão STS-134, o último voo do ônibus espacialEndeavour.
Tardígrado ao microscópio
Obrigado pela visita e continuem sempre acompanhando o Blog Geografia: Uma visão holística com temas diversos na área de geografia e áreas afins. Sábado tem mais! Irei começar com matérias com vídeos em breve.